Jejum de 4 horas para arteriografia nas duas fases.
Anticoagulantes devem ser suspensos antes do procedimento – o médico nuclear irá orientar durante a entrevista.
Metiformina não deve ser utilizado no dia do procedimento, assim como nas 48 horas seguintes.
Radioembolização é um procedimento que consiste na injeção de pequenas esferas radioativas dentro da artéria que irriga os tumores localizados no fígado. Uma vez injetado, essas pequenas esferas se impactam na extremidade da artéria e emitem radiação. Essa radiação consegue penetrar nos tecidos que estão próximos a essa artéria e provoca a destruição celular. O alcance dessa radiação é pequeno, numa grandeza de milímetros.
Uma entrevista com o médico nuclear deve ser agendada para avaliação da elegibilidade do procedimento. Nessa entrevista, o paciente deverá levar o resultado de exames laboratoriais e de imagem. Em seguida, o médico nuclear irá discutir o caso com a equipe multidisciplinar e programar o procedimento.
Antes de realizar a terapia é necessário um estudo das artérias hepáticas por meio da arteriografia, além da pesquisa de shunt hepato-pulmonar. Esses dois exames são essenciais, pois com base nos dados destes exames é que se calcula a quantidade de radiação que deve ser administrada, além de estudar a anatomia dos vasos do fígado. A arteriografia hepática é realizada pelo radiologista intervencionista em centro de radiologia/hospital. Será feita uma punção da artéria femoral (localizada na região inguinal) e introduzido um cateter longo até a artéria hepática. Uma vez o cateter localizado na artéria hepática, será injetado contraste iodado e o radiofármaco. O paciente permanecerá em repouso por 1 a 2 horas até ser liberado pelo radiologista para a aquisição das imagens no serviço de medicina nuclear. A aquisição das imagens dura em torno de 30 minutos.
Em outro momento, a terapia será realizada em ambiente hospitalar e sob sedação. A duração do procedimento é em torno de uma hora e meia a duas horas.
Para a administração das microesferas, o radiologista intervencionista irá realizar uma punção na artéria femoral que fica localizada na região inguinal. Uma vez puncionada a artéria, será introduzido um cateter longo e flexível até a artéria do fígado. Em seguida, as microesferas serão administradas por esse cateter. O paciente deverá permanecer em repouso e em observação por 4 a 6 horas após a embolização. Em seguida será encaminhado ao serviço de medicina nuclear para aquisição das imagens para confirmação de que as esferas foram depositadas no fígado.
Dependendo do horário do procedimento e da sua recuperação, o paciente poderá receber alta no mesmo dia ou ser liberado na manhã do dia seguinte.
Nas primeiras 24 horas após o procedimento, lavar bem as mãos e acionar a descarga do banheiro duas a três vezes após urinar. Não urinar durante o banho.
Manter uma distância de 1 metro das pessoas de seu convívio, dormir separadamente do seu parceiro (a) e evitar contato próximo com crianças de colo e mulheres grávidas nos primeiros três dias após o procedimento.
Não engravidar até dois meses após a radioembolização.
Alguns efeitos colaterais, tais como fadiga, dor abdominal, náuseas e febre podem ocorrer por algumas horas. Como precaução, serão prescritos medicamentos para evitar tais sintomas.
Desconforto local, sangramento ou hematoma na região da punção (região inguinal) pode também ocorrer. Medidas de compressão serão realizadas para minimizar tal efeito. Embora seja de ocorrência muito rara, algumas microesferas poderão se depositar inadvertidamente em outros órgãos, tais como estomago, intestino e vesícula biliar, levando a inflamação destes órgãos e, consequentemente, prolongando a estadia hospitalar.
OE 080 – Versão: 00/2024
Responsável: Equipe técnica DIMEN
Jejum de 4 horas para arteriografia nas duas fases.
Anticoagulantes devem ser suspensos antes do procedimento – o médico nuclear irá orientar durante a entrevista.
Metiformina não deve ser utilizado no dia do procedimento, assim como nas 48 horas seguintes.
Radioembolização é um procedimento que consiste na injeção de pequenas esferas radioativas dentro da artéria que irriga os tumores localizados no fígado. Uma vez injetado, essas pequenas esferas se impactam na extremidade da artéria e emitem radiação. Essa radiação consegue penetrar nos tecidos que estão próximos a essa artéria e provoca a destruição celular. O alcance dessa radiação é pequeno, numa grandeza de milímetros.
Uma entrevista com o médico nuclear deve ser agendada para avaliação da elegibilidade do procedimento. Nessa entrevista, o paciente deverá levar o resultado de exames laboratoriais e de imagem. Em seguida, o médico nuclear irá discutir o caso com a equipe multidisciplinar e programar o procedimento.
Antes de realizar a terapia é necessário um estudo das artérias hepáticas por meio da arteriografia, além da pesquisa de shunt hepato-pulmonar. Esses dois exames são essenciais, pois com base nos dados destes exames é que se calcula a quantidade de radiação que deve ser administrada, além de estudar a anatomia dos vasos do fígado. A arteriografia hepática é realizada pelo radiologista intervencionista em centro de radiologia/hospital. Será feita uma punção da artéria femoral (localizada na região inguinal) e introduzido um cateter longo até a artéria hepática. Uma vez o cateter localizado na artéria hepática, será injetado contraste iodado e o radiofármaco. O paciente permanecerá em repouso por 1 a 2 horas até ser liberado pelo radiologista para a aquisição das imagens no serviço de medicina nuclear. A aquisição das imagens dura em torno de 30 minutos.
Em outro momento, a terapia será realizada em ambiente hospitalar e sob sedação. A duração do procedimento é em torno de uma hora e meia a duas horas.
Para a administração das microesferas, o radiologista intervencionista irá realizar uma punção na artéria femoral que fica localizada na região inguinal. Uma vez puncionada a artéria, será introduzido um cateter longo e flexível até a artéria do fígado. Em seguida, as microesferas serão administradas por esse cateter. O paciente deverá permanecer em repouso e em observação por 4 a 6 horas após a embolização. Em seguida será encaminhado ao serviço de medicina nuclear para aquisição das imagens para confirmação de que as esferas foram depositadas no fígado.
Dependendo do horário do procedimento e da sua recuperação, o paciente poderá receber alta no mesmo dia ou ser liberado na manhã do dia seguinte.
Nas primeiras 24 horas após o procedimento, lavar bem as mãos e acionar a descarga do banheiro duas a três vezes após urinar. Não urinar durante o banho.
Manter uma distância de 1 metro das pessoas de seu convívio, dormir separadamente do seu parceiro (a) e evitar contato próximo com crianças de colo e mulheres grávidas nos primeiros três dias após o procedimento.
Não engravidar até dois meses após a radioembolização.
Alguns efeitos colaterais, tais como fadiga, dor abdominal, náuseas e febre podem ocorrer por algumas horas. Como precaução, serão prescritos medicamentos para evitar tais sintomas.
Desconforto local, sangramento ou hematoma na região da punção (região inguinal) pode também ocorrer. Medidas de compressão serão realizadas para minimizar tal efeito. Embora seja de ocorrência muito rara, algumas microesferas poderão se depositar inadvertidamente em outros órgãos, tais como estomago, intestino e vesícula biliar, levando a inflamação destes órgãos e, consequentemente, prolongando a estadia hospitalar.
OE 080 – Versão: 00/2024
Responsável: Equipe técnica DIMEN
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